quarta-feira, 28 de julho de 2010

A Tatuagem mais antiga do mundo!



Em 1991, um grupo de alpinistas descobriu, na fronteira da Áustria com a Itália, o corpo congelado de um caçador tirolês de 5000 anos atrás. Os cientistas que o examinaram, ficaram fascinados.Além de suas roupas e equipamentos estarem intactos, ele tinha nada menos que 58 tatuagens no corpo, desde a testa até os pés. Prova de que o ofício é praticado desde a mais remota antiguidade. Na verdade, em muitos pontos do mundo ele tem tradição social e religiosa, faz parte de ritos de passagem, é atribuído aos deuses.É o caso, por exemplo, as adolescentes da tribo Iban, de Bornéus, a maior ilha da Ásia. Elas são tatuadas aos poucos, desde os 13 anos até a primeira gravidez. As que ostentam um cachorro sem rabo, pertencem à elite tribal.Já os guerreiros ibanenses usam tatuagens para evitar doenças, afastar demônios e como troféus de guerra, costume copiado mais adiante pelos pistoleiros norte-americanos do velho Oeste (lembra dos filmes?), que faziam marcas nos cabos de seus revólveres para mostrar quantos adversários tinham mandado para o além.Em Samoa, na Polinésia, não há nada mais sagrado. Lá, as tatuagens refletem as qualidades divinas que existem dentro do homem. Os artistas samoenses, considerados os mais geniais do planeta, as vêem também como símbolo de virilidade e acham que quem não as têm é marginal, um zé ninguém. Só que é preciso muita coragem para submeter-se às lentas e dolorosas técnicas nativas.Reis, rainhas, princesas, imperadores – a nobreza européia de séculos passados escondia sob suas luxuosas rendas e mantos um carimbinho particular.O czar Nicholas II colecionava estrelas nos ombros e pernas; o rei Frederic IX, da Dinarmaca, apreciava dragões. Hoje, sem reservas, a princesa Stephanie, de Mônaco, leva flores e delfins nos pulsos, e o príncipe Charles transporta uma cruz de Jerusalém no ombro.

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